quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

E OS POVOS ANTIGOS DIZIAM....


Muitos séculos atrás, havia um Folletto que andava na companhia de um Deus chamado Terano. Este Deus, conhecido pôr seus poderes de velocidade e rapidez, gostava muito de Folletto, tanto que lhe concedeu o dom de correr como o vento, de modo que qualquer coisa que ele perseguisse ( fosse espírito, animal ou humano) com certeza alcançaria e pegaria.
O Folletto tinha uma linda irmã que, como ele, levava mensagens ( não para os Deuses, mas para as Deusas). Diana deu a esta fada, no mesmo dia, o poder de nunca ser alcançada pôr nada que a perseguisse.
Um dia, o irmão viu a irmã correndo como um raio pêlos céus e sentiu um desejo estranho e repentino de alcançá-la. Arremessou-se então em sua direção enquanto ela esvoaçava velozmente; mas embora fosse seu destino agarrá-la, ela estava destinada a nunca ser alcançada; desse modo, o desejo de um Deus supremo era equilibrado pelo do outro.
Assim os dois continuaram a voar em volta do céu; no começo, todos os Deuses riram a valer, mas quando entenderam o que acontecia, ficaram sérios e se perguntaram como aquilo iria acabar.
Então a Grande Bruma disse: “Vou transformar a irmã em Lua e o seu irmão em Sol. Desse modo, ela sempre escapará dele, mas ele a pegará com a sua luz, que cairá sobre ela de longe, pois os raios do Sol são as mãos dele, se estendendo numa captura incandescente, mas sempre evitada”.
E desse modo se diz que a corrida começa de novo a cada princípio do mês, quando a Lua, estando com frio, se veste com tantas mantas quanto uma cebola; mas enquanto a corrida acontece, a Lua se esquenta e vai tirando uma vestimenta após a outra até ficar nua e então ela pára; quando se veste de novo a corrida recomeça.

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